Friday, August 29, 2008

kelimuto

 

 

 

 
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Em Braga (Jalan)

Jalan Braga fica no centro de Bandung. É uma rua estreita com edificios do tempo da colonizaçao Dutch, bares ocidentais e lojas de arte que lhe dão alguma atmosfera. No entanto, a rua pejada de motocicletas permite poisar os pés na terra e ver que estamos mesmo na indonesia. Aqui, as ruas ficam pejadas de motocicletas e carros. Atravessar uma rua é sempre uma aventura...confesso que stresso sempre que tenho de passar para qualquer lado oposto de uma rua... o peão não conta, não existe mesmo, olham para mim como se estivesse ali a mais e não é por estar no meio da rua que sinto o condutor abrandar...passam por mim por tras e pela frente a mesma velocidade e a melhor estrategia é nao mexer um milimimetro os meus pés até a proxima oportunidade... O ultimo dia de bandung tem sido passado nesta Jalan Braga que com tantos motivos alusivos a Braga city me fzem lembrar outra Braga, aquela que devo retomar em breve... Perguntei se Braga significava alguma coisa em Indonesio e disseram me que não, que é um nome... não me parecendo nome Dutch, será que haverá mesmo uma relação com a Braga que conheço? Mudamos por isso para o Hotel Kedaton que fica encostado a jalan Braga. O hotel é antigo mas tem algum ambiente europeu... mas fica estrategicamente perto das grandes zonas de comercio de Bandung, Jalan Merdeka, que não é o nome que aparenta mas da liberdade... e de Riao, um pouco mais longe.. A terceira zona é a Ciampelas, a das Jeans de todas as marcas e feitios...

Thursday, August 28, 2008

tambuhan Prahu

 

 

 

 
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tambuhan Prahu

O hotel Horison tem internet nos quartos o que permitiu tirar a fome a miseria de quem é viciado em internet como eu... no dia seguinte combinamos um taxi para nos levar a lebang que fica encostada a Tanbukhan Prahu. O melhor sitio para conhecer o vulcao. Chegamos tarde e decidimo nos por um almoço Indonesio, em sesas baixas e meio deitado no chao... Nao fosse a paisagem a volta e o berbicão d entrada confesso que a posicao não é a melhor para se almoçar... terminado o almoço mandamos parar uma mikrolete para nos levar a um campo de morangos... em Indonesio ouvia o meu amigo Rudy dizer muitas vezes stoberri... e percebi que essa palavra é utilizada em Ingles e Indonesio... Paramos num campo de morangos e compramos um quilo, ou seja, deram-nos uma tesoura e um cesto e para irmos apanhar os morangos que quiseseemos... No regresso a casa comemos uma maçaroca assada e aprendi que a melhor forma de acender uma fogueira e com uma ventoinha... e nunca a utilizei para acender a lareira de minha casa... A noite em hotel barato contrastava com os hoteis de 4 estrelas que temos ficado anteriormente... mas o ar da montanha supera todos os incomodos e as oito da noite estava a dormir um sono profundo que nada me perturbou até a manha surgir...

Monday, August 25, 2008

No restaurante Babah

 

 

 

 
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UBUD Bali

 

 

 

 
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em sikha

 

 

 

 
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Maumere flores

 

 

 

 
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Bandung

Bandung fica no meio das montanhas, num planalto que se estende até a vista se perder no meio do casario... tem 2 milhões de habitantes, ou seja, mais do dobro da cidade de Lisboa... O comboio demorou tres horas a percorrer Jakarta a Bandung. A classe executiva era a unica onde se podia suportar o calor torrido de java. Chegamos e reservamos um bom hotel, o horison, donde me encontro agora a teclar... no quarto... um luxo que não estava à espera e que só há pouco descobrimos. Mas a primeira surpresa é que Bandung é um enorme fake shopping centre... de tudo o que é roupa de marca, de malas Louis Vuiton etc... não tendo espaço para meter o que quer que seja numa bagagem cheia de três meses de viagem, decidi simplesmente substituir algumas roupas que trouxe por estas novas de Bandung... Compreendi também porque é que os hoteis estão superlotados numa terra que tem alguma graça mas não tanta que mereça esse movimento todo... Não obstante o interesse do shopping, resisto e amanhã partimos para a zona dos vulcões, conforme estava planeado...

2 dia de Jakarta

Asfiante de novo... sem vontade de ir ao encontro da cidade durante o dia... O domingo convidava mais para a piscina do hotel... mas nao, escolhi um parque com motivos etnicos, casas tipicas e dancas e cancoes das provincias da Indonesia... Ao domingo este parque estava cheio e pouco apetecia percorre lo... senti curiosidade quando, na zona de Nusa tengara encontramos Timor que fazia ainda parte do roteiro das provincias...e tinha o cuidado que Timor merecia, uma casa tipica com aquele tecto desproporcionado. Gostei. No museu dos trajes identifiquei varias regiões que conhecia de regiões que visitei da indonesia, Sulawesi, Flores, java... A tarde foi continuada num shopping centre da praza da Indonesia... entre o chiq das lojas e o espectaculo de fonte iluminada em musica do new york new York... Mika, a amiga do Rudy sugeriu então um restauranre javam o babah... o ambiente era fantastico, para alem de ficar no meio do bairro dutch... Um templo javanes... com uma musica e uma cor preta e vermelha a dominar o cenário, como nunca tinha visto... pedi um ikan especial que foi servido no picante que ja conhecia e que me deixou os labios a arder... que a cerveja ajuda a refrescar... o buda do meu lado esquerdo ajudava todavia a adquirir a paz e o sossego que o ambiente trazia... e tb em paz e sossego regressamos ao hotel...bom, nao tao sossegado com o efeito da bitang...

Jakarta

Esta e uma grande e muito asfixiante cidade... Uma capital cheia de trafico, um ar dificil de respirar mas tambem inde podemos encontrar vida cultural, espectaculos e vida nocturna interessante. E foi isso que eu e o Rudy aproveitamos e utilizanos neste sabado a noite... A cidade e longa...decidimos pela parte este... a rua estava cheia de gente em esplanadas que serviam comida indomesia, chinesa, japonesa e imdiana. Optamos por uma imdomesia, nasi ayam, grango frito... nada aliciante para a noite mas que foi bem rehado com um vinho australiano... e partimos a descoberta de concertos ao vivo, entramos em varias discotecas mas nao havia, apenas musica danduk e os pops indonesios da altura. Rudy telefonou a uma amiga que lhe recomendou o Arcadia Hotel onde tocava uma banda de jazz... entramaos e pedi uma cuba libre...o soul atacava numa melodia suave e deixei me emvolver na musica... O ambiente parecia me familiar e gostei. Apareceram dois artistas do concirso de stars, do estilo do de Catarina Furtado. Cada um deles agarrou num tema de jazz e cantou o divinalmente. A cuna libre ajudou o resto do espectaculo e marcou bem o inicio deste percurso pela Java barat (oeste)...

Thursday, August 21, 2008

Despedida de bali

Nao gosto de despedidas... fica sempre uma sensacao de vazio que ultrapassa a saudade... prefiro o ate breve que o aplico em todas as situacoes da minha vida... estou de partida para Jakarta e mais uma semana diferente se aproxima...grande cidade... penso so utiliza la no menor espaco de tempo...o tempo para partir a descoberta dos vulcoes da regiao oeste de java... desta vez com a companhia do Rudy que combinamos encontrar no aeroporto de Jakarta. Vai ser conhecer a Indonesia com a companhia de um indonesio... numa cidade de 10 milhoes de habitantes... Reservei para este ate breve... duas horas de surfing... uma hora de massagem...talvez a de reflexologia...talvez a balinesa...ou conhecer o Shiatsu... e terminar com uma margarita num dos muitos bares de Kuta...

Wednesday, August 20, 2008

Ende

Nao fiquei no Iklas mas no safari Hotel que ficava mesmo ao lado... Pageui as 100000 rupias da diaria (cerca de 8 euros) e parti a descoberta de ende... Senti um ambiente bem diferente do de Maumere...um pouco mais agressivo... no mercado nao senti a alegria do mercado de Moni mas a algazarra deste tipo de mercados... Fui me habituando a diferenca... pela cidade ouvia se o chamamento das mesquitas... era meio dia... Fui me embrenhando na vida desta cidade, mais cansativa de percorrer... e com muita poeira no ar neste final de estacao seca. Ojeks ofereciam me lugar...recusei... queria andar a pe...ou melhor descansar e regressar ao hotel Safari... pelo caminho encontrei um rumah makan (restaurante) com nasi ayam (arroz com galinha) e nasi ikan (arroz com peixe). Optei por este ultimo...e estava delicioso... No regresso ao hotel comprei um ikat de Sumba e senti que aqui nao havia grande manobra de discussao de precos... foi uma pequena reducao...mas gostava tanto do ikat de sumba com uma representacao animista....que o levei...a pensar em que lugar da sala de jantar o irei por... num local certamente onde os espiritos me ajudarao a enfrentar o regresso a universidade...

De Moni a ende...

Acordei as seis da manha com o barulho intenso na estrada... mas o sono era pesado e voltei a adormecer...era dia de grande mercado (terca feira) em Moni e sentia se a agitacao dos ankots, dos bemos, dos trucks e das motorizadas... tinha mesmo de acordar, por muito pesado que fosse o sono... sai da casa do John e realmente a agitacao era grande...mulheres vestidas com o seu ikat compravam e vendiam vegetais, loicas, ikat, roupas ocidentais etc... Sentia se o fervilhar do mercado pessoas a gritar, a falar, Machooo (ir) e la fui de maquina fotografica registar esta alegria... Era facil tirar fotos...as pessoas nao se importam mesmo nada... embora desta vez estivessem mais dispostas a vender do que a sorrir para a camara... Fui tomar o pequeno almoco...era hora de partir para Ende... Esperei pelo bemo... nada peocupado e passar em Moni o resto do dia...
Chegou um bemo, combinei o preco, 25 000 rupias para os 52 km a percorrer ate Ende... Na estacao este de Ende fui abordado pro condutores de ankot... combinei 5000 rupias...vi que uma ankot estava a ficar cheia de gente e mudei me para la...veio me a memoria a experiencia de Maumere... Iklas hotel... la parei numa rua onde me disseram Iklas... senti um ambiente diferente de maumere...estava num bairro muculmano, com outro tipo de sons, outras reaccoes... e fiquei com saudade de maumere...

kelimuto II

Fui almocar, sozinho. A minha amiga francesa, Isabel, nao a tinha visto voltar do kelimuto. Tinhamos combinado voltar a pe do kelimuto, so que eu nao tinha ido. No restaurante era servido macarroni com tomate, coberto com queijo. pedi uma bitang para acompanhar.Estava delicioso. Entao vi que as nuvens sobre Kelimuto estavam a levantar edecidi me tenho de ir agora...pois amanha pode estra de novo a chover... encontrei uma ojek e propus lhe levar me a kelimuto...Nicolas, o motorista, pediu me 50 000 rupias... ofereci 30000 pois vinha pelo meu pe... aceitou. Encontri isabel que partia para Maumere em direccao a larantuka... fiquei com pena de nao seguir este trajecto mas estava limitado de tempo. paguei 200000 rupias pela entrda no parque. sai do ojek e fui ao encontro dos lagos de kelimutu. O primeiro que vi era castanho e uma ponta do seguinte, o azul turqueza... lindo mesmo... continuei a subir... as nuvens estava a voltar e a por em risco a visibilidade...corri e subi ao inspiration point... e consegui vislumbrar a grandeza do lago turqueza e da estranha cor preta do terceiro lago. os meus amigos franceses que encontrei na vespera estavam la. Depois da primeira subida frustrada, alugaram eles proprios uma motorizada e partiram para os lagos. Sentei me a deslumbrar a paisagem que restava entre as nuvens e um sol timido entre elas... senti que estava com todos os espiritos dos lagos... Eles permitiram me alguma visibilidade... de repente senti um enorme estrondo vindo do lago turqueza... eu e os franceses levantamo nos de imediato... what s happen? the vulcan? foi um estrondo rapido mas sentido... Fiquei mais uma hora a contemplar mas tinha de regressar...sabia que a descida, mais 13 km... demoraria cerca de duas horas e meia... perguntei no parque sobre o estrondo... disseram me que era uma pequena actividade vulcanica do vulcao do lago turqueza, sem importancia... continuei a descida por entre campos de arrroz em terraco... cheguei ao anoitecer a Moni... fui tomar banho na homestay do John, isto e, uns pucaros de agua fria em cima... jantar outra qualidade de macarroni com queijo... e os cerca de trinta quilometros percorridos contribuiram para um sono pesado de 10 horas...

kelimuto I

kelimuto e a montanha dos tres lagos coloridos. Normalmente um e castanho, o outro turqueza e o terceiro preto. A cultura animista justifica a cor dos tres lagos (que entretanto mudam de cor ao longo do ano): o espirito dos jovens mortos vai para o lago turqueza, dos velhos para o castanho e dos malfeitores para o preto... Domingo a noite discutia se no Cheney restaurant como ir para o Kelimuto... Eu tinha ja combinado ir de OJEK e descer os 13 km a pe. A maior parte decidiu-se por apanhar uma Bemo alugada as quatro da manha. A conversa estava animada. Chegou Bryam, um florinense que aluga quartos e ojek e ofereceu Hograk (acho que este o nome...), uma aguardente de palma, que entra bem mas que deixa marcas... a ideia era beber um pouco de Hograk e passar ao prceiro e por ai fora...Bryam dizia que assim os espiritos estavam em paz connosco... quer dizer... pelo menos em sonolencia cada vez mais pesada... Comecou entretanto a chover... pusemos em causa se amanha estaria tempo para ver Kelimutu... Fui deitar me e as quatro da manha ja estava acordado. Chovia torrencialmente e o motorista da ojek, como e obvio, nao apareceu...kelimutu falhado... de manha cedo fui tomar cafe ao Cheneys e comecaram a chegar as pessoas que foram de bemo. Vinham encharcadas e decepciondas...nao viram sequer o lugar onde ficavam os lagos... decidi entao ir mais tarde e parti sozinho para um passeio entre aldeias. So sabia dizer Jopu, que e o nome de uma das localidades. Dimana/ perguntavam me, Jopu, dizia, e parece que estava bem... 6 km depois estava em Jopu... era preciso dizer o nome de outra aldeia... nao trazia o livro comigo... se dissesse moni mandavam me para tras... percebi que a terra onde se apanhava o bus para moni se chamava wairaru...entao era para ai que queria ir... mais uns quilometros entre aldeias com mulheres a tecer o ikat, passei um rio e comecei a ver wairaru... subi a estrada principal, perguntei dimana Bemo... mas nao havia bemo... solucao apanhei mais uma vez uma ojek e regressei a Moni, 13 km donde me encontrava...

Para Moni

Mais uma vez no terminal Barat de maumere. Para Moni, ya... combinei o preco...40 000 rupias (3 euros). So que passado uma hora nao havia gente para Moni...desesperado sai do bemo e apanhei outro... com a mao fiz um sinal se partia agora... diz me que sim..entrei e o bemo partiu...mas nao para Moni...e sim para todos os recantos de maumere... dali nao podia sair pois nao sabia sequer aonde estava...so dizia..Moni..Moni... e o condutor dizia ya...Moni... duas horas depois estava de novo no terminal Barat a espera de passageiros... desesperado sai... vi um bemo cheio de gente e perguntei Moni... sim Moni...perguntei aos passageiros ende moni..confirmaram...entrei...e suspirei quando vi o bemo subir a montanha em direccao a Moni... tres horas depois estava em moni... Uma terra linda no sope do kelimuto! Reservei quarto na casa de John... Um quarto com uma casa de banho malcheirosa... mas sabia que o standard indonesio era mesmo assim... 50000 rupias por noite... aceitei o preco..acho que nem o negociei... e fui almocar... No restaurante encontri me com uma francesa que comecou na Indonesia uma viagem de sete meses... depois conheci mais dois franceses que estavam a viajar por tres anos... e senti que a universidade estava a ficar mais longe do meu pensamento... Fui dar uma volta com francesa, subimos em direccao a kelimut e paramos nos arrozais em terracos e numas hotsprings... maumere estava para tras assim como a recordacao das horas passadas naqueles dois bemos... Apenas ficava a recordacao da simpatia das pessoas em maumere, do encontro com estudantes de Ruteng nas celebracoes da independencia da Indonesia... e das fotos que tirei porque me estavam sempre a pedir..Mr photo...photo...ok...

Sikka

Sikka foi o segundi dia de destino em Maumere... Antes de chegar ao terminal Barat (oeste) os cobradores de bilhetes das bemos ofereciam me a entrada, Moni? no... Sikka... ok Sikka... Berapa harga? 15 000 rupas...Tidak... 7 000...Tidak...10 000 (80 centimos) ok... O bemo so partiu quando se encontrava razoavelmente cheio..ou seja passado meia hora... estarcheio significa que o espaco era pequeno...que o tinha de reparir com umas boas dezenas de pessoas (o autocarro e muito pequeno mesmo), com sacos, com hortalicas, com galinhas ... Bule, bule, as pessoas sorriam por me ver la dentro... Sikka fica a 27 km de Maumere na estrada de Ende, virando para lela e Sikka a 20 km de Maumere... Acho que hora e meia depois estava em Sikka, lugar onde os portugueses se fixaram ate finais do seculo xix... e que foi trocada pelo oekusi no final desse seculo. Junto a Igreja o motorista avisou me que estava em Sikka..sai no meio de uma aldeia deserta, uns pescadores disseram me qualquer coisa que entendi, donde era... Portugal.... Senti um sorriso , portugal sikka..percebi que me estavam a dizer que os portugueses estiveram em sikka... O dialogo nao podia continuar pois o meu vocabulario indonesio estava esgotado... continue a descer a rua em direccao a praia... umas velhotas vestidas com o Ikat tradicional convidavam me a ver fazer o Ikat nos teares e...claro a comprar lhes ikat... outra vez berapa harga? mas nao percebia o valor que me estavam a dizer...e tinha de negociar... vieram mais umas velhotas...e mais ikat... eu queria fugir dali... entao pedi para escrever o preco na areia... e na areia marquei o meu preco... la acertamos e comprei lhe um ikat...so um...para desilusao das restantes... naquela altura era o unico Bule em Sikka... nao sei se nao seria o unico bule que por ali passava nos ultimos tempos... visitei a Igreja, enorme para a dimensao da aldeia e percebi como a religiao marca bem a vida desta comunidade... No interior saiam cancoes religiosas que bem conhecia do mesmo catolicismo de Portugal e de outros paises catolicos. Entao quiz partir so que nao tinha Bemo... esperei uma hora... e nada... entao o condutor de uma ojek (taxi em motorizada) propos me levar a Maumere por 20000 rupias, o dobro do preco do bemo... nao estava em condicoes de negociar e aceitei... sem capacete e a a uma velocidade incrivel para as curvas e contracurvas da montanha...fiquei com a sensacao que a minha vida iria ficar mesmo em maumere ou por ali perto...

Ate as Flores com passagem por Sumba

No placard de chamamento do voo encontava-se o nome de maumere (para onde ia), Tumbolaka (que nao sabia onde ficava) e Kupang (em Timor oeste). Percebi que o aviao faria escala nesses tres sitios, nao sabia qual a ordem... na livraria vi que Tambulaka ficava em Sumba, a ilha que gostava tanto de visitar mas que nao tinha voo para o dia que pretendia... afinal ate aterrava la... Ao meu lado sentou-se uma jovem linda e simpatica que me disse que era de Sumba e que estava a estudar e a aprender Ingles. Gostaria de falar comigo em ingles o que para mim nao foi dificil... aproveiteipara conhecer um pouco sobre Sumba, que a ilha esta dividida em duas partes, na oeste, onde ela mora esta cristianizada e que na parte leste predominam as religioes animistas e uma cultura que nao desapareceu ao longo de seculos de missionarizacao... Tambem fiquei a saber que e desta zona que sao feitos os ikats (tecidos) mais coloridos e com os desenhos representativos do animismo... Ao aterrar tive a sensacao de conhecer a terra, parecia que estava algures em Timor... As pessoas que aguardavam no aeroporto de Tumbolaka pareciam me timorenses, talvez devido ao aspecto melanesio dos povos de Sumba, Timor, Flores e Molukas. Despedi me da rapariga, disse lhe que um dia haveria de ir a Sumba e tiramos uma foto de recordacao... meia hora de espera no aeroporto e o segundo destino era Maumere. Sobre as flores, vi que a ilha nao e tao seca como a de Sumba ou Timor neste epoca seca que eles designam de inverno por ser mais fresca que a estacao humida... No aeroporto a mesma sensacao de estra em Timor reforcada assim que fui vendo as gentes de Maumere. Apanhei um taxi que me custou 30 000 ruoias (2 euros) o que e muito para aqui... O Bule dito pelo taxista (Bule significa estrangeiro) significa que estrangeiro e bom porque paga mais... desejoso de encontrar um hotel nao discuti o preco, coisa que so aconteceu no inicio, pois a partir dai tudo se discute, preco dos bemos (autocarros), das ankotas (autocarros de cidade) e ojeks(motorizadas que nos transportam atras...). Pousei a mochila no quarto basico do hotel e apanhei uma motorizada para o terminal Lokori (terminal oeste). Berapa Harga (quanto e?). 10 000 rupias... tidak (nao) 5 000 ok?? ok... no terminal apanhei um Bemo para Geliting pois sabia que havia mercado la... e tambem foi em geliting que fiquei com a grande sensacao de estar a revisitar Timor... o mesmo tipo de mercado, o rosto das mulheres marcados pelos dentes avermelhados do betel que estao sempre a mastigar e a cuspir... O mesmo desejo de ficar nas fotografias... MR..foto... ok...

Thursday, August 14, 2008

De Bali as Flores

Esta e a segunda vez que visito esta ilha. A primeira vz fui de barco de bali ate as Gili islands e depois fui no barco da Perama que passou por varias ilhas , entre elas a de komodo e sai em labuanbajo. Desta vez vou para o outro extremo da ilha, conhecer terras colonizadas por Portugal ate principios do seculo passado como Sikka. Nao sou, nem um pouco, revivalista destes acontecimento da nossa historia mas gosto de historia e a presenca portuguesa no mundo nao me deixa indiferente embora tambem nao provoque em mim exaltacoes patrioticas... O periodo colonialista foi negativo em todo o mundo, mas ha lacos que se geraram que importa referir. Conhecedor de que o Ingles acaba em Bali e nas gili islands tiv d memorizar as palavras fundamentais em bahasa... terima Kasi (obrigado), dimana ada bis... (onde o autocarro para...), kerapa arga (quanto custa), selamati (pagi, sore malan...conforme o periodo do dia)... tolong (pedir ajuda...) e mais algumas...
e ..pronto aqui a umas horas la estarei nas Flores e na zona de Maumere, e do vulcao dos tres lagos...o Kelimutu...

Wednesday, August 13, 2008

Timor man

Apesar de magoado marco o meu dia na praia com a prancha de surf... entretanto vou lendo tranquilamente o Timor man... Timor man e um coronel indonesio que nasceu perto e dili e que presumo vai estar envolvido na violencia que ocorreu em Timor no periodo da ocupacao indonesia. A decada de sessenta e setenta foi aravessada por uma crise profunda na Indonesia, o perigo comunista nos anos sessenta preparava o caminho a ditadira militar, aquela que invadiu em 75 Timor por mais de vinte anos... Os meus alunos estudaram e cresceram com a ocupacao indonesia... falam bahasa da mesma forma que qualquer indonesio. O bahasa nao e lingua nativa de ningue, mas e a lingua de uniao indonesia.Ontem, ao jantar, falava com a empregada e estivemos a ver palavras que se usam na lingua balinesa e no bahasa. Nada e parecido, tal como o tetum nao tem nada a ver com o Bahasa... No entanto, os meus alunos falam bem bahasa e ainda estao longe de dominarem a ingua portuguesa... A estrategia indonesia de impor a lingua bahasa nas escolas, tal como o faz nas restantes ilhas, cria identidades... em Timor esta geracao e uma geracao de bahasa e que ve a ocupacao indonesia brutal mas que deixou crescimento economico...Ja ouvi esse discurso tambem por aqui, quando se populariza o salazar como o salvador da patria... Mas em timor ha consenso de que o colonialismo portugues nada fez de bom para o desenvolvimento daquele territorio... Mas criou algumas afectividades...

Tuesday, August 12, 2008

UBUD

Ubud e uma excelente alternativa a confusao da praia. Fica na encosta de um vulcao. sao praticamente duas ruas paralelas com uma transversal do lado do vulcao e no lado oposto o santuario dos macacos. Comecei por ai, ate porque esse e o meu signo, macaco sou, macaco serei...entao uma visita aos primos impunha-se... identifiquei ali bem os meus genes...embora nao tenha a agressividade demonstrada quando alguem fora do cla se aproximava... Depois fui almocar num recanto virado para os arrozais... respirava-se tranquilidade e aproveitei para ler mais um capitulo do livro Timor man, um romanve biografico sobre um coronel que teve um papel importante na ocupacao de Timor leste. Claro que o livro nao repousa na tranquilidade dos arrozais mas ajuda-me a compreender melhor o que se passou no mundo e nesta regiao ha quarenta anos... Acabado o almoco decidi dar um passeio pelos arrozais...fui subindo a colina do vulcao, e dois quilometros percorridos por templos indus, campos e estatuetas encontrei me no meio de arrozais em terracos sinuosos. Meti-me por um caminho entre os arrozais, escorreguei e encharquei o sapato num arrozal... era tempo de regressar... mais uma hora de descida suave e encontrei-me na rua principal... estava na hora de uma massagem balinesa... que me relaxou todo o musculo do meu corpo... meio adormecido meti me na camioneta que me trouxe a Kuta...

Sunday, August 10, 2008

Os planos nao podem ser rigidos...

Hoje deveria partir para as Flores e atravessar a ilha em dez dias, de Maumere a Labuanbajo. Todavia, O Rudy viria na proxima quarta feira e para negociar no mercado de sucowati para comprar pinturas torna-se fundamental um voz em bahasa , senao vou pagar o dobro... entao decidi reduzir a minha viagem as flores para metade do tempo e entre Maumere e Ende, ja que estive em labuanbajo da ultima vez que aqui estive. Entretanto, ao ler o lonely planet descobri que Sumba e uma ilha a visitar, onde ha semelhancas com a cultura Toraja do Sulawesi... Rudy adiou a vinda... ja nao poderei ir ao mercado Sucowati com ele, o que significa que vou comprar os quadros bem mais caros...para Sumba os voos estao cheios e nao posso mudar o das Flores senao tambem nao terei voo... decidi entao rever UBUD, ir la as massagens e registar um pouco da tranquilidade daquela terra. Tambem preciso fazer um intervalo ao surf... dar descanso ao corpo que muito padece (uma mazela em cada dia que faco surf) quando a cabeca nao tem juizo... mas esta e mesmo para nao ter juizo senao que interesse tem a vida? Oh lord make me pure, but not yet...lol

Domingo de descanso...

Descanso do surf... nao sei se pode dizer isso... mas la que tenho o corpo cheio de mazelas isso sim... entao decidi-me hoje por uma massagem balinesa... uma hora de relaxe com umas maos suaves sobre o meu corpo... Hei mister take ohh your paints... ok ok...t shirt also... underware also? perguntei eu timidamente... no... ok ok... entao fui sentindo umas maos suaves sobre o meu corpo e fechei os olhos. No entanto, ao meu lado um australiano (tb do surf) gemia e estragava o relaxe que o ambiente proporcionava... ele falava alto, o telefone dele tocou sei la quantas vezes, e quebrou toda a tranquilidade que a massagem requeria... enfim... where are u from man? perguntou... eu nem tinha vontade de falar... Portugal... Portugal have good wifes? pergunta ele... I think so... (esquecendo de momento que estou divorciado...), ok man, I am looking for a balinese girl... they are better..diz me ele...eu, good luck... but be quite...disse eu... e assim se passa este domingo sem surf hoje mas com reforco amanha de manha e a tarde... pois o que e que se faz em KUTA? so surf o resto e um complemento para o dia...

Friday, August 08, 2008

A arte de negociar

Eu nao sou dotado para esta arte... estudo a arte de negociar, os equilibrios que se geram considerando os diferentes cenarios em que a negociacao e feita. Aqui, na Indonesia, tal como na China, asia, e norte de africa os precos nao sao fixados mas sim negociados... o preco gera se pela conversa, pela insistencia, pelo interesse, pela simpatia ( e neste caso ate o Cristiano Ronaldo tem dado uma grande ajuda...). No meu caso, o preco deve ser sempre favoravel ao vendedor pois ele aceita com muita facilidade...isto tudo, para dizer que hoje que me estava a alugar a prancha de surf era uma pessoa que nao conhecia (presumo o patrao de soroh). perguntei por ele, e respondeu-me anda por ai. Paguei o preco que tinha combinado desde o inicio.. no regresso encontrei Soroh cabisbaixo e triste.. percebi que o preco que ele indicou ao patrao nao era o que eu estava a pagar... a diferenca devia ir para o bolso dele... o patrao desconfiou e deu-lhe dispensa de servico durante a manha... e a rebocada de patrao durante a minha ida as ondas... vou vere se amnaha ainda por la anda... o que e sinal de que nao foi despedido... bem no fundo, o que ando a pagar da para o patrao e para as mais valias do empregado... a arte de negociar nao e o meu forte... analiso as dos outros mas falho quando a levo a pratica...

Thursday, August 07, 2008

papa you come again!

papa one more surf? you give me luck...diz soron. Soron e o rapaz balinense a quem alugo todos os dias a prancha de surf por 50000 rupias por dia(a volta de 4 euros). na primeira vez, ele aceitou logo o preco que propus o que significa mau sinal para mim no contrato estabelecido... mas tudo bem... Papa you enjoy surf a lot... Acho que papa deve ser qualquer coisa como avozinho tu gostas de surf a valer...e tem razao, gosto mesmo a valer, tanto que continuo no ritmo de quatro horas por dia, com mazelas por todo o corpo... Chegado ao quarto e disposto a uma soneca toca o telefone.. hey I want to speak to you... But you know who i am, respondo eu...ela diz I am Ana and you spanish? No portuguese... do you want to talk...? No, I am well alone... respondi eu... Oh pity... you loose a lot.. well... Aqui em Kuta a prostituicao comeca a noite e as profissionais andam de motorizada a angariar clientes..ou entao telefonando para os quartos do hotel a tentarem o seu negocio...

Wednesday, August 06, 2008

Kuta, Bali e a Indonesia

Kuta e a meca do surf mas tambem da praia abarrotada, da confusao, das lojas e do caos urbanistico. Mas Kuta nao e Bali nem Bali e a Indonesia, muito embora Bali seja a porta de entrada da Indonesia. Ha muito mais que Kuta em Bali e coisas muito bonitas como os terracos de arroz de UBUd, os cones das montanhas aqui chamados de gunungs,as festas religiosas indus, a arquitectura balinesa e o mar tranquilo de outros locais que nao Kuta, Legian e Smirniak. Todavia, apesar desse outro Bali prefiro Kuta, da sua confusao e das boas ondas que por aqui se fazem. Depois de dois meses de Timor sabe bem um pouco de conforto em bom hotel, boa comida barata e adquirir uns fakes de dvd, de t shirts, de oculos de marca, de programas de computador, de relogios de marca, dos perfumes etc... Pelo menos pssear pelas lojas e discutir precos mesmo sem levar nada, tal tem sido este ano o meu comportamento perante o consumismo facil... Mas bali tambem nao e a Indonesia, ja vi coisas bem bonitas em Java, Lombok, Sulawesi e Flores... e ha ainda outras que gostaria de visitar como o Borneu, as Molukas e a Papua, talvez numa outra oportunidade...

Tuesday, August 05, 2008

Dia intensivo de surf

Estou odo partido como se costuma dizer na giria surfista..mas fiz quatro horas de surf e estou arrasado... Por isso o que contar? que o mar estava excelente, que estou a fazer melhorias significativas embora nada de manobras...que o ambiente aqui a volta e de turismo intensivo onde o surf domina as lojas, os bares e ate as discotecas... que o ambiente nao tem nada mesmo nada a ver com o de Timor...e que me encontrei com a Sara e a Rita, as duas sobreviventes do Bairro de cooperacao em Bali. Daqui a pouco tomamos um copo. A Sara tem o coracao (acho) em Timor e hoje teve a surpresa de ver a sua viagem adiada para 10 de setembro... por isso vai regressar a Timor, o lugar bem aconchegado da sua memoria... e tenho a certeza que o dia 10 de setembro vai ser outro dia de tristeza pelo abandono de Dili...ou da regiao a volta de dili... ou das ilhas indonesias a volta de dili...(Flores). Eu para esta ilha parto no dia 15 e ai prometo fotos... por aqui o ambiente de surf nao da para levar a camara... pois se eu sou o interveniente mais desajeitado deste desporto...mas permaneco nele com paixao...
UM PS : nao descubro os ce cedilhados e tils e outras coisas tais da lingua portuguesa... ficamos sem eles... o acordo ortografico poderia tb acabar com todos eles...

Monday, August 04, 2008

Do surf para as massagens em reflexologia...

De manha tinha tracado o programa... surf e mais surf... fui a praia e combinei um preco com os alugadores de prancha para o dia inteiro... partem sempre de um preco elevado... vou baixando mesmo sem o jeito nenhum para negociar... mas a oferta e tanta que nao e dificil convencer... 5o ooo rupias ou seja 5 dolares por dia pela prancha... s calhar e muito nao sei... e nem quero saber... por isso ao fim do dia estava partido de tanta onda... mesmo com o intervalo para o almoco... entao a massagem era um must aaqui em Bali. massage e o que se ouve por todo o lado... balinese massage... mas como esforcei o pe e tinha a perna amassada de tanto jogging preferi a reflexologia... foi o Sun que a fez... e bem... fiquei de tal forma cheio de energia que emborquei mais bintang do que devia... e agora escrevo nas entrelinhas de bem estar e das letras do teclado que nao consigo decifrar... et voila.

Sunday, August 03, 2008

2a parte da viagem...

Pois e ja estou em Bali... parece que cheguei ao Algarve em Agosto... a rebentar pelas costuras...da costa longa mas carregada de gente... duas horas no aeroporto para tirar o visto e o desespero do turista que decide fazer o mesmo em agosto... eu tambem... experimentei todavia uns camaroes com os meus amigos do bairro de cooperacao que estarao de partida para Portugal... para mim sao mais dois meses e bons... por isso Portugal ainda esta muito longe do meu pensamento...se calhar nao, pois aqui estou a relembrar que de Portugal a Bali fica um palminho de tempo na net... voltei ao hotmail coisa que nao tive oportunidade em Timor...fui ver as ondas...e estavam boas...tao boas para amanha as ir experimentar... hoje nao deu...pois cheguei ao pe delas apenas ao por do sol.... e quanto a pores do sol... nao ha outro como o dabareia branca... mas aqui estao milhares de turistas a curtirem uma coisa que nao e mais do que uma levieandade barata do sol indonesio...

Saturday, August 02, 2008

A partida

Esta é a tal despedida que nunca se sabe o que se dizer... mas é verdade daqui a tres horas estarei de partida para Bali e dois meses diferentes me vão certamente esperar... Só arrumei malas e bagagens durante a manhã pois não tinha muitas coisas para arrumar... deixei quase tudo (menos as jóias) em Timor... essas guardo-as no meu coração em que a simpatia dos timorenses é de longe a maior. A minha estadia aqui foi atravessada por opiniões mais azedas sobre os portugueses e sobre os timorenses em Timor... felizmente, nenhuma delas perdura naquilo que sinto e que me tem feito regressar a Timor... As lendas cruzam-se com a fantasia e a realidade de acreditar que novas oportunidades vão surgir e que a alegria deste povo tenha uma base sólida de sustentação numa vida melhor... pelo menos na alegria essa já existe, muito embora cheia das mágoas que o passado não fez ainda esquecer, nem o passado mais recente nem o anterior.

ultimas de timor...2

 
 
 
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as ultimas de Timor...1

 
 
 
 
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Friday, August 01, 2008

A véspera...

Estas despedidas lentas que só a FUP sabe arranjar... mas pronto o meu contrato é de 28 de Maio até 5 de Agosto, por isso só poderei mesmo sair amanhã... não cheguei a perceber se estarei sob contrato e sem decisão aos sábados e domingos... mas estar em Dili de férias também não é mau e ontem passei a tarde na praia a fazer snorkeling e a despedir-me do grande aquário que é a baía do Cristo Rei. Também ontem fiz a despedida da corrida entre a areia branca e o Cristo Rei... o final de saison é um somatório de pequenas despedidas...tantas que a despedida se torna uma rotina... por isso, ontem cortei a rotina e não fui ao one ways more bar, não por uma atitude de a contrariar...mas porque estava tão cansado de tantas despedidas que simplesmente caí para a cama e por lá fiquei até hoje... Para dizer a verdade, na minha cabeça já está a funcionar mais o amanhã do que o hoje e é por isso que nenhuma despedida faz sentido para mim... cumpre-se , todavia, o ritual...