Sunday, June 25, 2006

Regresso a UM - versao n

O jet let fisico passou mas ficou o psicologico... A minha actividade deveria estara ser realizada em Timor e nao aqui e com efeito a reacção esperada e a de que me encontro com efeito mais lá do que aqui. Quanto mais e viaj mais se deseja estar permanentemente nesse estado...o de viajante permanente onde o sentido de residencia permanente é algo de estranho e não entranhado na maneira de ser do viajante. Nestes passeios pelo Sulwaesi cruzei-me com este tipo de pessoas que andavam pela Indonesia há vários meses com estratagemas de saidas rapidas do pais para voltarem a entrar e com o visto renovado. Quase todos pensavam que estava em identica circunstancia o que facilitava o diálogo... o meu visto de um mês estava quase a terminar e naturalmente me era perguntado qual o destino proximo para revalidar o visto... A Indonésia estava no coração de nós todos!

Wednesday, June 21, 2006

Em Jet leg

Acordar as tres da manha como se o dia comecasse aquela hora. A noite do primeiro dia de Verao leva me a varanda e sentir o mar de Vila do Conde. Estar em casa com o pensamento ainda no Oriente. Alias a viagem na outra terra existe sempre dentro do meu pensamento. Explico, estou sempre ausente viajo nos meus pensamentos, procuro sempre outras terras e muito mais outras aventuras. Para isso tanto pode ser em Vila do Conde, Braga ou qualquer outro lado. E o desejo de nao me encostar a uma rotina que nao consigo habituar. Por isso o regresso a Um foi melhor do que esperava, o reencontro com o Simao e o Afonso e a preparar bagagem para outra... para quando? isso logo se verá...

Sunday, June 18, 2006

Return home

Parto logo para Portugal. Depressa se passou este tempo no Oriente. Pudera! sem stress, liberto de trabalhos! No entanto fica me o amargo de nao ter ido para Timor, gosto muito daquela terra, das pessoas e especialmente dos meus alunos. Nao sei se havera condicoes para o regresso, quer pessoais quer profissionais mas se estiver ao meu alcance tudo farei para regressar. Timor faz parte do meu coracao, ja o fazia e continua a fazer.

Ultima noite em Singapura, com os copos...

Pois e... nao devo estar com os copos pois ainda consigo escrever...direito..esquerdo..sei la... fui a noite asssitir auma cena espectacular no arts performance center de Singapura! fiquei deslumbrado com acena a volta e o ambiente... Uma orquestra servia de fundo musical a varios filmes mudos de mais de oitenta anos... a musica entusismou me e ..chegado a kalang e vi um restaurante de seafood ataquei uma lagosta com muita cerveja... como estava so o estrago ou o beneficio na linguagem economista... funcionou par a lagosta e para a cerveja...resultado...estou feliz... mesmo que tenha por frente um computador e no hotem defronte a imagem das meninas a procura de clientes... sou um resistente por natureza... e orgulhoso porque acho que nao rpeciso de recorrer a estes servicos.

e pronto, amanha de regresso ao aeroporto e partida para portugal. ontem soube me tao bem a vitoria de portugal por 2-0!!! vi o jogo so nesta cidade em que as pessoas se dicidiam entre portugal eo irao nas apostas... comprei uma camara e o preco foi beneficiado proque o vendedor apostou na equipa de Poertugal e no Luis Figo... Viva Figo! e Cristiano ronaldo...e viva eu...

Em Singapura na Rua 6 da orchard Road...

O ar humido e quente de Singapura leva a que a noite seja o melhor momento de sair a rua. Hotel marcado via net vim parar a lorong 6 . Depressa me dei conta que estava na red line de Singapura. Em frente ao meu hotel fica o hotel 6 e cheio de meninas meio despidas cpm clientes masculinos a rondar. Massages? good massages for you? don't want? come in.. e assim pela rua durante a tarde e com maior intensidade a noite. Sai para compras na Orchard Road a rua cosmopolita da cidade. Queria comprar uma camara para os mergulhos. Fico desconfiado pois os precos nao sao marcados e sei que chines e dificil para negociar..ou eu pessimo para o confronto... Comprei afinal o que queria na China Town e voltei para a minha red line...

Thursday, June 15, 2006

Kuta,bali, no surf ...return home3

Estou de novo em bali com partida amanha para Singapura. Sem surf, pois fui vitima dos buracos que pululam nas ruas de qualquer cidade da Indonesia. O que evitei em Dili habituando a vista ao escuro da noite e aos cuidados redobrados nas quedas em buracos, fui atingido pela estupida distracao que me levou a cair na vertical ate ao pescoco numa fossa imunda de manado, aberta no meio do passeio. Arranhoes que nao me vao deixar fazer a despedida do surf nestas ondas que estao mesmo a pedi-las... mas o regresso a casa comeca a ganhar a minha atencao. De volta ao masa Inn onde ja me conhecem bem das minhas andancas por aqui, comeco a preparar bagagens. os paises tropicais e este em especial tem o calor humano mais intenso que a frieza dos climas temperados... tambem a desorganizacao aqui e maior ao que ja me fui habituando... o caos urbanistico e que pelos vistos ainda nao me habiyuei pois num mes cai duas vezes na rua e a de ontem no buraco de ozono da imundicie... mas o corpo resiste onde a alma esta fortalecida...

Hotel celebes

O Hotel celebes fica no coracao do Porto de Manado. Fervilha de gente a toda a hora, durante o dia o mercado de peixe e de legumes, a noite o mercado de vendas de tudo um pouco, o movimento habitual do porto, a prostituicao a noite e o futebol pela madrugada fora. Da esplanada do celebes sinto este vibrar de uma cidade caotica, desorganizada mas com um rosto muito humano. O por do sol com paisagem de vulcao em frente e de bonaken e grandioso. Fecho os olhos e respiro todos os odores deste movimento em baixo e tao calmo a distancia. Os pregoes do peixe anumciam as baixas de preco. Lima pulo, ampat pulo, tiga pulo dua e por ai fora. O por do sol coincide com os incios das rezas numa mesquita proxima. No entanto, a paisagem e polvilhada de igrejas cristas e de cruzes na montanha. Desco deste ambiente e embrenho me na multidao do porto. Hello Mister... hello e por ai fora. Where are you from? Portugal...

Wednesday, June 14, 2006

As bandeiras do Sulawesi

Chegado a Gorontalo fiquei surpreendido com a bandeira do Brasil em todo o canto. Por momentos pensei que a colunidade brasileira se tinha instalado por aqui. A pouco e pouco apercebi me de outras bandeiras . Muitas bandeiras engalanavam as ruas de Gorontalo. Comecei a procura da bandeira de Portugal e nada. Estava triste pois Portugal em Gorontalo era o Figo, o Cristiano Ronaldo, O Rui Costa e o Pauleta. Figo bagus diziam-me repetidamente. No resultado com Angola vim a perceber que o jogo foi Rocky com uma das equipas com zero. Pemsava no empate e vim a saber da vitoria da equipa portuguesa... Va la perceber-se... mas aqui aposta-se forte nas equipas do mundial...Vi a primeira bandeira portuguesa e tirei logo uma foto. Havia ali alguem que acreditava na vitoria de Portugal! Entre Gorontalo e Manado o desfilar de bandeiras na estrada dava a paisagem verde dos campos e da montanha uma alegria que transparecia no rosto de Sulawesi. A simpatia por Portugal era evidente. mas onde estao as bandeiras? Por todo o lado dominava a bandeira brasileira, o azul claro da argentina, a cruz vermelha Inglesa e o preto e amarelo da alemanha. Mas em Manado, vim muitas bandeiras portuguesas. Bem expostas, grandes. Portugal? Figo e Pauleta bagus, bagus! Aqui se sente o campeonato como se o vivesse no estadio. os jogos comecam aqui por voltas das 10 horas da noite e prolongam se pela madrugada e nas ruas as televisoes ligadas e o futebol a espreitar em cada rua. E Portugal no coracao de Manado nao obstante a vitoria clara do Brasil pelo numero de bandeiras!

Tuesday, June 13, 2006

On the road e on the boat no regresso das togean islands

Estou exausto aqui em manado. Depois de 14 horas de barco que nos trouxeram das togean islands ate Gorontalo e das dez horas que se seguiram de autocarro ate Manado. Ainda com o equilibrio em situacao instavel, retemperado o estomago com um peixe grelhado escolhido a dedo e com dose de picante quanto baste, vim aqui retomar o que ficou de 3 de Junho. Na memoria as ilhas cheias de vegetacao equatorial, o Una Una em frente (vulcao que teve a sua ultima actividade ha cerca de 20 anos), o tal mar azul turqueza e os encontros de mergulho com o lion fish, o tal cuja picadela da espinha dorsal pode ser mortal... mas aprende-se a viver com todos estes animais, calmos desde que nao perturbados... Acabei o curso avancado de mergulho nestas aguas de trinta graus e cheia de surpresas que o equador quente e torrido nos apela. As trovoadas intensas do inicio da noite a seguir a calma daquele por do sol marca a intensidade do que se vai vivendo nas togean islands. Nada e indiferente e tudo em aboluto. Mais coisas ha a contar, muitas, o equador tem sempre uma historia ate por ser torrido, humido e exuberante.

On the road e on the boat no regresso das togean islands

Estou exausto aqui em manado. Depois de 14 horas de barco que nos trouxeram das togean islands ate Gorontalo e das dez horas que se seguiram de autocarro ate Manado. Ainda com o equilibrio em situacao instavel, retemperado o estomago com um peixe grelhado escolhido a dedo e com dose de picante quanto baste, vim aqui retomar o que ficou de 3 de Junho. Na memoria as ilhas cheias de vegetacao equatorial, o Una Una em frente (vulcao que teve a sua ultima actividade ha cerca de 20 anos), o tal mar azul turqueza e os encontros de mergulho com o lion fish, o tal cuja picadela da espinha dorsal pode ser mortal... mas aprende-se a viver com todos estes animais, calmos desde que nao perturbados... Acabei o curso avancado de mergulho nestas aguas de trinta graus e cheia de surpresas que o equador quente e torrido nos apela. As trovoadas intensas do inicio da noite a seguir a calma daquele por do sol marca a intensidade do que se vai vivendo nas togean islands. Nada e indiferente e tudo em aboluto. Mais coisas ha a contar, muitas, o equador tem sempre uma historia ate por ser torrido, humido e exuberante.

On the road e on the boat no regresso das togean islands

Estou exausto aqui em manado. Depois de 14 horas de barco que nos trouxeram das togean islands ate Gorontalo e das dez horas que se seguiram de autocarro ate Manado. Ainda com o equilibrio em situacao instavel, retemperado o estomago com um peixe grelhado escolhido a dedo e com dose de picante quanto baste, vim aqui retomar o que ficou de 3 de Junho. Na memoria as ilhas cheias de vegetacao equatorial, o Una Una em frente (vulcao que teve a sua ultima actividade ha cerca de 20 anos), o tal mar azul turqueza e os encontros de mergulho com o lion fish, o tal cuja picadela da espinha dorsal pode ser mortal... mas aprende-se a viver com todos estes animais, calmos desde que nao perturbados... Acabei o curso avancado de mergulho nestas aguas de trinta graus e cheia de surpresas que o equador quente e torrido nos apela. As trovoadas intensas do inicio da noite a seguir a calma daquele por do sol marca a intensidade do que se vai vivendo nas togean islands. Nada e indiferente e tudo em aboluto. Mais coisas ha a contar, muitas, o equador tem sempre uma historia ate por ser torrido, humido e exuberante.

Saturday, June 03, 2006

Mokassar-Gorontalo-Togean Islands

As 24 horas sem parar. saimos de toranja as nove da noite e de autocarro chegamos a mokassar. De manha... Mudanca de planos trocamos o plano manado por gorontalo. Ganhamos duas horas. Mas chegados aqui disseram nos que tinhamos de apanhar o barco que nos levara as Togean Islands...mais 17 horas... Sinto agora a cabeca a roda a querer adormecer mas queria vir aqui pois nas Togean Islands nao haverra Internet, agua doce pouca, nao electricidade....so um mar azul turqueza, atois, vulcoes e uma paisagem segundo vi em fotos de assombrar... Por isso ate dia 13 Junho... ate la o meu segundo encontro com tubaroes? espero q nao...mas sim com tartarugas e raias... mas onde ha raias tb ha tubaroes...os grandes dilemas da vida entre o prazer e o proibido...

Friday, June 02, 2006

Ultimo dia em TORAJA

daqui a pouco partimos de regresso a Mokassar. Sera de novo uma viagem nocturna num autocarro super gelado devido ao ar condicionado. Em Mokassar apanharemos aviao para Manado que fica na cauda norte do Sulwesi. Por aqui mais umas visitas a cemiterios e cerimonias funebres num vale verde de campos de arroz e rodeado de montanhas cheias da vegetacao equatorial. Cavados nas rochas os corpos sao lancados em cerimonias animistas onde o corpo reside na casa das pessoas mais de 5 meses para que a alama do defunto se habitue ao seu novo estar. O final, ou seja a sua colocacao no interior dos rochedos cavados para o efeito e precedido da cerimonia que me referi ontem.
Manado e as togean islands, apesar de ficar na mesma ilha do Sulawesi (mais do dobro da dimensao de Portugal) ficam ja no hemisferio Norte a tocar as Filipinas. Por aqui, a facilidade de comunicacao gestual e a grande simpatia deste povo. Tudo resultou em muitas fotografias, filmes e uma sensacao de simpatia quando dizia que era de Portugal. Como sempre e sempre. o Figo e o Cristiano Ronaldo sao as referencias de conhecimento de Portugal. Afinal os verdadeiros embaixadores!

Thursday, June 01, 2006

Sulawi

Chegamos a noite a Mokassar, a cidade maior do Sulawi. Arranjar autocarro para toraja revelou se mais facil do que estava a espera. Afinal no aeroporto tudo se arranjou. partimos de Mokassar as 10 horas da noite e chegamos as seis da manha. Acordamos no meio de uma povoacao cheia de casas de telhados enormes que me faziam lembrar os telhados tipicos de timor. A populacao tambem se assemelhava a de Timor. Por isso a empatia foi grande nesta terra. Postos as coisas no quarto de Hotel partimos paras as cerimonias funebres onde porcos e bufalos iam ser mortos numa ultima homenagem publicao ao morto. Convidado a sentar me junto a um chefe, fui observando, filmando todo o desenrolar daquela matanca de porcos. No final dois bufalos iam ser sacrificados. O homem passeia o bufalo por uma especie de arena e num so golpe deita o bufalo abaixo. Estava horrorizado. Ha cerca de 60 anos eram cabecas de pessoas as sacrificadas nesta cerimonia e nao podia deixar de me sentir incomodado com essa lembranca. A causa todavia era boa. Metade da carne seria distribuida pela populacao da aldeia e a outra metada para a familia do defunto. Era assim a tradicao e estava se a cumprir!