Saturday, May 31, 2008

Salman

Tarde de boas ondas e vou ao encontro de quem me aluga uma. Encontrei, ao acaso, Salman, entre muitos alugadores de pranchas de surf na praia. Nao houve a discussao habitual de preco por duas horas, concordei logo e isso favoreceu uma empatia. Bom profissional de surf? nao, principiante... mas comecei aqui neste sitio ha dois anos... ja nao caio tantas vezes...esta e a melhor para si...mas cuidado com ela pois e a prancha que uso quando tenho possibilidade... duas horas depois e bem cansado com um surf acima das minhas possibilidades (ondas dificeis para o principante...) voltei... amanha estara de novo? perguntou Salman. Nao, amanha parto para Timor em trabalho e so regresso em Agosto! Que vai la fazer? sou professor universitario! Mas que bem, respondeu me ...grande inteligencia... ri-me.. pois...devo ter... de que ? de economia. Mas que bem, bem precisava de umas licoes para saber orientar o meu dinheiro... isto resultou em troca de mails. Quando voltar, se me fizeres um preco especial so alugo a prancha aqui mas tem de ser um preco mais baixo do que os outros fazem disse eu. Esta bem, mas se encontrar o meu boss diga lhe que combinamos trinta, entre nos fazemos quarenta que e menos dez do que pagou agora e ganhamos os dois. O boss vai aceitar pois esse e o preco minimo que acordamos fazer... Esta bem, nao sei que economia te vou ensinar mas aprendi contigo bastante sobre contractos, Salman... Bye, don t forget my name....Salman...

Friday, May 30, 2008

Aviao de seca compensacao em Bali

Vinte sete horas entre a saida as 17 horas do Porto e a chegada a Bali! Uma avaria no aviao levou a que os passageiros ficassem encurralados no aviao , sem ar condicionado e a agua e snacks... esse atraso porvocou atrasos nas ligacoes e as duas da manha estavamos a chegar... Apertado em espacos reduzidos o aviao apela a liberdade quando voa e a prisao e claustrofobia em terra... e tres horas em terra foram demais e perdurou na minha cabeca durante toda a viagem.. que se deseja de liberdade de pensamento ... claro que a chegada aBali, apesar da hora tardia e o encontro com a Indonesia deu me a sensacao familiar de se estar onde se gosta... e gostando do que se faz aqui.. surfar naquela onda que nao nos mata e nos empurra numa sensacao de liberdade de tao bem feita e cuja queda se sente o contacto com os trinta graus de agua do mar... A tribo do surf e que e imensa... os atropelos sao muitos e aqui funciona a hieraquia, isto e , em terra de indonesios estes tem a primazia da onda... a seguir ao surf a Binta de meios litro (aquela cerveja meio adocicada e fresca) entrou melhor que ginjas... em fundo de bar de surfistas pois... e acabei a tarde numa sessao de reflexologia aos pes que tambem e complementada nos ombros costas e cabeca... estou aqui in relax agora... ainda nao pensei em Timor mas domingo la estarei e de igual animo embora com espirito diferente... isto faz sentido? a mim faz..

Tuesday, May 27, 2008

Despedidas

Por hábito fujo das despedidas. Para mim existe apenas um até amanhã e esse amanhã transforma-se numa ausencia de um mês, dois meses ou anos... mas fica-se na alma que o amanhã é um dia que não contempla o vazio da ausência que as despedidas nos trazem. Esta despedida última que fiz foi, ao contrário das outras, alegre e soube até um amanhã. AS despedidas trazem um adeus. Um adeus tem uma força nostálgica e é por isso que não gosto. A- DEus, há como que uma possível entrega ao além e por isso a despedida traz-nos um sentimento de partida que nunca se sabe se terá regresso. O adeus é triste mas traduz a nossa alma lusitana, o nosso fado e destino. Por isso, não há adeus nem despedidas mas tão somente um até amanhã... amigos!

Saturday, May 10, 2008

O chamamento do nomadismo

Quando se coloca a prioridade da profissão e da carreira o apelo ao sedentarismo é maior... todavia sonha-se com outras paragens, um sonho consentido para tornar a vida sedentária mais aceitável... no entanto, nós eramos nómadas antes de sedentários... e essa característica chama-nos de novo a sair da pasmaceira, da rotina que a vida actual nos obriga. Eu tenho a sorte de consefuir conjugar as duas formas de estar... a profissão ainda o permite embora cada vez menos... Timor é uma oportunidade que percorro pela quarta vez... os quinze dias que separam da partida é já a partida! a preparação, os caminhos da viagem a fazer, o que fazer para além de timor... desta vez tenho a oportunidade de ir mais longe...de viajar mais tempo... de sentir mais a vaga onde deslizo na suavidade do mar e das gentes asiáticas e da austrália... depois conto!