Mergulhar em Marble rock

Já é a terceira vez que mergulho neste local e sempre a sensação de novidade. Trata-se de uma parede enorme de coral, perfeito, num poço onde não se vê o fundo. Apenas nós, o coral em frente e cardumes de peixes. Desta vez marcamos no free flor que é a outra empresa de diving aqui de Dili. Os nossos parceiros era um brasileiro, uma canadiana do quebeque, uma australiana e uma de fiji. Para além dos instrutores, o Andrew da Africa do Sul e o dono do free flow. Com o Andrew fiqeui a saber sobre a insegurança que se vive na Afica do sul onde até uma avaria de carro significa uma possibilidade de ser assaltado e de levar um tiro. O desanimo transparecia na sua cara quando falava de sua terra. Com o brasileiro e a canadiana trocamos uma conversa sobre o interesse do portugues aqui nesta zona do mundo. Para ela, o português era uma língua de imposição pelas elites e um nonsense. Retorqui-lhe se o francês não seria então outro nonsense num país anglófono... Contraditoriamente dizia-me que não... porque era aceite por todos os quebequianos... retorqui que a procura de identidade própria dos quebequianos provavelmente fortaleceu o francês naquela região, tal como aqui o português... acho que não a convenci... e fomos para o segundo mergulho da tarde... o regresso mais acidentado com furo na roda do geep e fazer da chegada a dili já de noite. No entanto, permitiu ver um dos por do sol mais lindos que vi até hoje com atauro em frente esbatido numa cor amarela alaranjada com reflexos num mar calmo.