Wednesday, July 11, 2007

As ilhas centrais: no centro nao há virtudes mas paixoes

Faz hoje uma semana que me encontro a reencontrar estas ilhas do Atlantico. Fiquei extasiado com a terceira, com a cidade rejuvenescida de Angra e a alegria sentida de um povo que sofreu bastante com o sismo de 1980. Eu cheguei à Terceira em Agosto de 1981 no meio de uma cidade em ruinas, que ainda assim permanecia um ano em sete meses após o sismo. A cidade encontrava-se adormecida na tristeza de uma paisagem destruidora e que fez reclher nas casas ainda existentes as famílias que outrora se alegravam nas ruas de Angra. Essa alegria, senti agora nas ruas, nas esplanadas de uma cidade linda e renascida na alegria que sempre teve e que nunca esqueceu nas toiradas que se prolongavam pela primavera e verao. No cais das pipas senti o prazer de tomar uma cerveja numa das esplanadas viradas para o cais encostado ao monte Brasil. Havia agora uma praia cheia de alegria a ligar ao casario encostado nas ruas que circundam o monte. Percorri as ruas que vao ter a praça velha e subi a rua do galo admirando todo aquele casario de uma cidade que mostra que é e sempre foi uma das princesas do atlantico. E, entao, contente e cheio do calor humano dos terceirenses e dos amigos que por mim passaram, voltei me para o Pico e Faial, donde estou a relembrar estes belos momentos da minha estadia de há vinte e dois anos...

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