Thursday, July 26, 2012

Chaves sem presunto

Esta é a segunda vez da minha vida que passo pela cidade de Chaves. A primeira foi há cerca de 10 anos numa viagem com o meu filho simão, que começou em Braga e fomos até Barcelona, sem destino, apenas a ensaiar um recomeço de vida pós divórcio... Assentámos no parque de campismo nos arredores de chaves, tal como desta vez. Não sei se era o mesmo, este na quinta do rebentão o outro se calhar também... a memória não faz nenhuma associação...Conhecemos a cidade de noite pelo que apenas retive na altura a ponte romana. Desta vez, percorri os recantos do centro, as esplanadas junto ao rio e o liceu, entre o dia abrasador e a noite ao estilo de caldo espanhol, quente e a convidar a apanhar a aragem. Gostei daquela pronúncia do norte nortenho carregado de chx ao modo da galiza e que deixa os js muitos suavizados das gentes das beiras...Numa cidade bem alegre, vive-se mais de encontro à galiza do que a Portugal...compra-se gasolina em espanha e vive-se o dia a dia na cidade. O ar estava cheio de vozes e de sons franceses, assim como todas as aldeias desta região..è a vinda dos familiares emigrantes e parecem ser mais do que os que ficaram tal o ar aferancesado que é dado á cidade. E ainda bem! Sem emigrantes, Chaves seria apenas dos velhos que ficaram. Sente-se uma alegria no ar entre as compras de fruta e as fotografias aos presuntos de chaves... Somos todos turistas naquela terra, também romanos quando passamos pela ponte e defensores de Portugal quando caminhamos pela fortaleza...e alegres como os galegos pela noite fora...

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